“trans não é um, não é a outra coisa, não é a diferença das coisas e nem onde elas se encontram ou se igualam, é a possibilidade do todo, poder transitar por infinitas zonas próprias e em movimento, nunca extáticas. Não importa quem somos o importante é ser o desejo.”
“Trans” surgiu de uma pesquisa feita por Guilherme a partir de sua vivência com o “Movimento Trans Argentino”, grupo político de transgêneros que não se identificam com o gênero feminino ou o gênero masculino. O espetáculo propõe a revisão da política sociocultural na qual estamos baseados a nomear e fixar padrões em uma organização binária das coisas: bem e mal, preto e branco, homem e mulher, inclusão e exclusão. Dessa maneira, “Trans” traz para a encenação a evidência do corpo como instrumento de comunicação, produtor de imagens, sensações, pensamentos e modos operantes de ser e estar. “Todas as pessoas são atravessadas por tudo ao mesmo tempo. O trans é quando você se permite ser tudo isso, quando se permite estar em contínuo trânsito. Para mim, trans é um modo de fazer arte e o espetáculo em si não será um resultado ou produto fixo, mas sim um movimento de construção, no qual os espectadores tiram suas conclusões depois de assistirem a performance”.
trans
Estréia 2012:
Festival Cena Breve Galpão Cine Horto, BH 2011
Programa Observatorio de Dança Contemporânea, BH 2012
Ocupação Esquyna Espaço Coletivo, BH 2012
Verão Arte Contemporânea, BH 2013
Festival de Cena Espetáculo, BH 2013 (comemoração de 15 anos do Galpão cine Horto)
Exposição Outra Presença(Museu de Arte Moderna), BH 2013
Semana da Dança, BH 2013
Descontorno Cultural, BH 2013
Premiado em 2013 pelo edital CENA MÚSICA da prefeitura Municipal de Belo Horizonte
Cafe da trade Atelier Dudude Herman, Casa Branca 2014
Circuito Cultural Praca da Liberdade - Dialogos cenicos, BH 2014
Festival El Deleite de los Cuerpos (Argentina) 2014
Peca Bis, BH 2014
"Café da tarde" no Atelier Casa Dudude Hermann 2014